quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Yearning of the soul

Em meio aquela nostalgia. Elas se olharam, e se beijaram. O mundo parecia ter começado ali a maior guerra de todas. A luta entre  o desejo e o proibido. Os corações se encheram de adrenalina e paixão. Após aquela explosão de sentimentos, as almas se deitaram e se acalmaram. O espírito não pertencia aquele corpo mais. Ele vagava em outra dimensão, inalcançável aos homens comuns. O universo conspirava para aquele momento; as luzes, o silêncio, à noite, a lua, o escondido, as estrelas, o coração ofegante e o desejo ardente.
Entreolharam-se após o apocalipse e perceberam que havia nascido naquele instante um amor alucinantemente complexo. Começa a melodia. O som, o som dos corações ardidos em paixão, Bum!Bum!Bum podia-se ouvir no meio da constelação Karina. [E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música] F. Nietzsche’’
A inocência gritava diante daqueles olhos azuis, tão lindos e tão sedutores. Poderia morrer naquele momento, no encontro dos lábios, da boca quente e macia, da pele contra pele. No anonimato escondíamos nosso corpo no calor acolhedor da noite. Procurávamos em nosso interior o significado daquele incidente, porque as estrelas tinham nos direcionado ao buraco negro mais secreto  e obscuro de nossas vidas. Desconheço minha identidade! Oh, meu Deus, me dê respostas, o que falar? O que responder ao universo que implora por respostas, por indícios daquela tempestade furiosa de sentimentos e desejos. Não sei quem sou mais, não sabemos quem somos mais. Estamos fadadas a conviver com aquele questionamento na mente, com aquele sentimento que nunca poderá vingar, nunca poderá acontecer. Ficarão perdidas no espaço, como as estrelas ficam perdidas em torno da nebulosa. Será engolido pelo Negro Buraco que como a gravidade, puxa tudo ao seu centro. Que centro meu Deus?! Só queria viver aquilo, Quero viver!Aquele arrepio na alma, aquela vontade de superar todos os limites da minha vida. Minha alma, nossa alma, meu espírito, nosso espírito. Eles querem, eles desejam que o tempo-espaço retorne. Oh! Cientistas e Físicos, eu imploro!Inventemos  a máquina do tempo. Que toda inteligência do universo infinito se concentre nessa ambição. Quero que me digam, quero que nos expliquem em fundamentos matemáticos e físicos, comprovados por testes no ponto mais longínquo do universo, Qual a proibição imposta a este fenômeno? Quais os limites do ser humano? Digam-me, me falem oh povo sem ambição, povo tradicionalista, povo sem temor, sem sonhos. Nunca saberão como é perder a mente, nunca saberão como é chegar ao ponto limite da loucura, da sanidade mental, nunca viajarão ao infinito universal[.]...




Welen Lima

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